A assinatura de contrato pelo Ministério da Infraestrutura com a nova composição da administradora da Ferrovia Interna do Porto de Santos (Fips) garantiu, na sexta-feira (16), R$ 891 milhões de investimentos privados nos próximos cinco anos. Compõem o grupo, definido por chamamento público da Santos Port Authority (SPA), a Ferrovia Centro Atlântica S/A (VLI), a MRS Logística S/A e a Rumo S/A.
O complexo portuário de Santos já está com 94% de sua capacidade máxima. Por isso, a expansão da Fips é imprescindível para dar vazão à movimentação futura de carga. A SPA projeta que o volume transportado dobre no prazo de cinco a 10 anos. Hoje, a capacidade ferroviária do complexo portuário é de 50 milhões de toneladas por ano, sendo preciso ser elevada até 115 milhões de toneladas/ano para escoar o volume das ferrovias que deságuam no Porto de Santos, operadas pelas empresas MRS, Rumo e VLI.
Para o ministro da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, não seria possível consolidar o funcionamento da Fips sem a parceria com a iniciativa privada. “A chegada ao porto é o ponto de maior vulnerabilidade, por diversas interferências que há na malha para que a ferrovia opere com eficiência e de forma competitiva. A integração do setor ferroviário com o portuário em Santos foi um grande desafio e não seria possível sem o envolvimento da sociedade organizada”, afirmou.
Além do ministro Marcelo Sampaio, participaram da cerimônia de assinatura do contrato o secretário nacional de Portos e Transportes Aquaviários do MInfra, Mário Povia, o diretor presidente da SPA, Fernando Biral, e representantes das empresas e de entidades do setor.